segunda-feira, julho 14, 2014

Impossível...?

Às vezes quando vejo algumas fotos, sei lá, apenas fico me perguntando até quando...
Até quando algumas coisas terão de ser assim...
Até quando aquilo vai permanecer ali?
Até quando eu vou ficar assim...
Até quando terei que olhar para aquilo ali?

Às vezes preferia ser cego.
Surdo...
E até mudo.

Por favor, falso moralistas de merda, não me venham dizer que não sei o que digo pois não sei o que é ser um deficiente.
Realmente não sei, mas imagino, é só maneira de falar, e eu posso falar. E imagino o quanto sofrem. Mas também imagino o quanto são mais fortes que eu pra sobreviverem num mundo como este.

Tudo tem seus prós e contras.

Mas este não é o foco do assunto.
Eu prometi muitas coisas.
Mas quando vejo algumas, perco a vontade, assim como perderam a vontade e deixaram de fazer por mim, e vice-versa.
Todo mundo errou, todo mundo acertou... Então qual o motivo de me sentir assim?
Gostaria que fosse só uma inquietação...
Mas realmente não sei, e isso é o pior.

Eu só não queria que muitas coisas tivessem acontecido.

Sabem o por quê eu ainda escrevo aqui?

Porque gosto de falar em enigmas.
Não gosto de ir ao pé da letra.
Sabem o motivo de ainda continuar escrevendo aqui?

Eu sou um cara fechado.
Não saio falando de tudo o que sinto para todos. E se falo, nunca é tudo.
Não conto para minha namorada. Não conto para meus pais. Nem pro meu melhor amigo.

Porque eu não gosto de atrapalhar os outros. E também tenho o receio de que me importo com pouco, no caso com coisas que não deveria me importar. E não gosto de parecer frágil. Ou que pensem que estou fazendo drama. Não quero que tenham pena de mim. Não quero que se preocupem demais comigo. Se é que se preocupam.

Aqui eu posso ser livre, me abrir de algum jeito.

Às vezes a única coisa que sinto é raiva. E é quando estou sentindo, que ao mesmo tempo que gostaria de que isso parasse, é quando também não quero, pois são nesses momentos que me sinto livre, a vontade de destruir tudo, de deixar tudo fluir, me faz sentir vivo.

Você não se sente vivo até testar seus limites.