terça-feira, agosto 12, 2014

Temperamento

Preciso criar vergonha na cara e voltar a escrever aqui.
No mínimo uma vez por semana seria o ideal eu acho.

Não que isso seja importante para alguém além de mim mesmo. Eu sempre gostei, mas como todos sabem, o vício nos jogos são maiores, e também, tenho andado meio sedentário para escrever.

A verdade (acho que já dita aqui), ou pelo menos uma das verdades, é que antes eu tinha tempo para escrever.
Poemas não ficavam prontos em um dia, claro, mas as postagens com um eram mais frequentes, ou até mesmo sem um.

Sou um cara que possuí muitos assuntos inacabados (acho que também, já dito aqui), ou pelo menos sou um cara que se considera um cara com assuntos inacabados.
A dificuldade vem quando o assunto está acabado e eu sei (no fundo) que está acabado mas fico cutucando o formigueiro.
E para dizer a verdade, sei lá com que intuito. Faço muitas coisas sem saber. Faço coisas e logo em seguida já me arrependo.

Sou o tipo de cara 8 ou 80, ou vai ou racha. Não há lugar para feijão na minha pratada(?). euHAEhSAU

Às vezes acho até que sou doente.
Sei muito bem o que quero, porém também não sei o que quero.

Sim, pareço doente.

Mas não sou doente.

Saibam que já cheguei até mesmo a fazer testes para saber se era um tipo de sociopata ou psicopata (não gosto disso); Se liguem nos results:

=== === ===

Você terminou a primeira fase do teste do Temperamento.
Segue abaixo o resultado desta primeira fase.
Medo
O medo funciona como o freio e como alarme do nosso sistema mental, com o fim de nos proteger dos perigos, identificar problemas e nos precaver de riscos. O medo opera de modo praticamente automático e influencia muito a maneira como percebemos e pensamos o mundo ao nosso redor a toda hora. Por isso, tem grande influência na tomada de decisões e no modo como as pessoas nos vêem. O medo tem um forte componente inato, mas também as experiências negativas, particularmente se forem freqüentes e/ou fortes e nos primeiros anos de vida, tendem a ser incorporadas no jeito de ser. Algumas pessoas têm baixo medo inato, mas o ambiente hostil ou a exposição aos perigos faz com que desenvolvam um grande medo aprendido. Nessas situações, pode haver uma grande ambivalência ou imprevisibilidade em como o medo é vivenciado. O medo relacionado a pessoas (timidez x extroversã ;o) é um pouco diferente do medo geral, mas costumam ter níveis semelhantes, ou pelo menos, não muito distantes. O medo pode ser baixo, médio ou alto. Cada grau tem vantagens e desvantagens, mas as pessoas com o temperamento mais equilibrado e menos sujeito a ter problemas e transtornos mentais têm o medo médio.
Medo baixo
A avaliação apontou que o seu nível de medo é baixo.
Esse perfil traz as características de ousadia, arrojo, gosto pelo risco, impaciência, despreocupação, pouca precaução e tomadas de decisões mais rápidas e impulsivas. Do ponto de vista social, se o medo também for baixo, há uma tendência para desinibição, espontaneidade e extroversão, em preocupação com o que os outros estão pensando a seu respeito. A vantagem do perfil de baixo medo se manifesta particularmente quando o meio não está gerando grandes perigos e problemas, ou seja, quando o ambiente é seguro. Nessas circunstâncias, a energia que poderia ser despendida no sentido de se precaver pode ser usada para conquistar e expandir, trazendo conquistas e benefícios. Quem tem baixo medo menos comumente perde oportunidades que poderiam render vantagens. Por outro lado, o medo é a proteção contra os riscos que a vida oferece. Nesse sentido, com seu perfil mais ousado e impulsivo, você tende a se expor demais quando há perigos reais e imprevisibilidade. A falta de precauções e percepção de risco pode deixar a retaguarda desprotegida dos eventos negativos quando eles de fato ocorrem. Nessas situações, o que foi conquistado em fases mais seguras pode ser perdido, às vezes rapidamente, por não se ter investido energia e recursos em medidas de proteção. Do ponto de vista de transtornos psiquiátricos, o medo baixo favorece o desenvolvimento de transtornos de impulsividade (transtorno de explosividade intermitente, transtorno de oposição desafiante) e do uso de drogas de abuso, por não medir bem as consequências de experimentá-las ou de usá-las em demasia. A deficiência de medo também pode favorecer as elevações excessivas de humor (euforia ou mania bipolar), a hiperatividade, o envolvimento em situações problemáticas (acidentes, enganos) ou atos antisociais. O baixo medo também diminui a chance de se aprender com as experiências negativas, já que parte do aprendizado significa incorporar algum grau de receio frente a essas situações. Pessoas com baixo medo tendem a voltar mais rápido ao seu estado natural depois de situações traumáticas, o que é uma desvantagem em situações mais cotidianas, mas é uma vantagem em situações extremas que tenderiam a gerar um transtorno de estresse pós-traumático em pessoas com mais medo. O baixo medo protege do desenvolvimento de transtornos de ansiedade (ansiedade generalizada, alguns tipos de TOC e de fobias, fobia social, personalidade dependente e evitativa). O trabalho de aperfeiçoamento do temperamento com baixo medo passa por aprimorar a capacidade de identificação das situações de risco e problemas reais ou potenciais, ou seja, se deve pisar mais no freio e ficar mais alerta. Muitas situações de boas oportunidades carregam riscos inerentes, que devem ser bem ponderados para aproveitá-las da melhor maneira. Se as precauções forem proveitosas, há chance de gerar novas precauções, mas se não foram usadas ou necessárias, o baixo medo volta a imperar e novamente se expor a riscos, talvez em excesso. A lapidação desse temperamento exige muito o uso da razão, já que naturalmente a pessoa tende a pensar pouco antes de tomar decisões. Por isso, é importante perceber que, na falta dos mecanismos emocionais de proteção, quem deve agir para se adaptar melhor às circunstâncias é o pensamento aliado ao tempo para considerar os riscos d e cada situação. Para quem tem baixo medo, na dúvida, em geral é melhor se proteger.

Vontade
Assim como o medo é o freio, a vontade é o acelerador. A vontade nos move para fazer o que tem algum significado afetivo para nós. Quando a vontade é muita, podemos chamá-la de desejo. Não podemos fazer tudo que queremos e, por isso, os desejos têm que ser controlados. Quando os desejos não são realizados, ou acontece algo que não queremos, ficamos frustrados e tristes (queda da vontade), ou com raiva (transformação da vontade), ou tudo isso junto (o controle e a raiva serão avaliados a seguir). É importante entender que a vontade e a raiva são essencialmente a mesma energia de ativação do sistema mental, mas em vibrações diferentes. A vontade é a ativação canalizada e livre para agir, enquanto a raiva é mais caótica e enfrenta algum bloqueio ou barreira. A vontade também pode ser dividida em baixa, média e alta. A vontade está relacionada principalmente com as vantagens, qualidades e benefícios e relativamente pouco associada ao nível de problemas que a pessoa tem com o seu jeito de ser. As pessoas que se percebem com mais benefícios com seu jeito de ser tendem a ter a vontade alta, mas como para as outras emoções, não há perfil que só tenha vantagens e não tenha problemas.
Vontade média
A avaliação apontou que o seu nível de vontade é médio.
Esse perfil traz as características moderadas de otimismo, entusiasmo e prazer nas atividades, interesse por novidades, tendência a desanimar e a desistir frente a objetivos mais difíceis, e algum grau de insegurança e indecisão dependendo das circunstâncias. A vantagem da vontade média é a tendência a não se envolver nos problemas que o desejo tende a gerar para ser saciado, e ao mesmo tempo, não sofrer prejuízos maiores por falta de vontade. A vontade média conta com esperança e otimismo nas situações que se apresentam favoráveis, mas não insiste demasiadamente em situações que de fato são sem saída ou muito difíceis. Desistir de algo que não tem como dá certo ou nem investir em algo que vai fracassar é bom, mas em geral não há como saber isso de antemão. Outro aspecto favorável da vontade média é que esse perfil não costuma inspirar forte competitividade nos outros. Pelo contrário, esse perfil protege da ambição demasiada e arrogância (se a raiva não for alta), ao mesmo tempo em que conta com energia suficiente para não ter que ser ajudado e estimulado constantemente pelos outros. De modo geral, a vontade média não gera atrito quando se está em grupo, mas as relações sociais também dependem muito de outros fatores. Esse grau de vontade favorece conquistas moderadas e em situações com poucos obstáculos. Por outro lado, tem menos chance de sucumbir à ganância, que é um “efeito colateral” do excesso de desejo e vontade, ao mesmo tempo em que consegue aproveitar e se contentar com o que tem. Apesar da vontade média pode proteger de algumas situações problemáticas, pode haver algum impacto negativo por falta de motivação, proatividade, competitividade e auto-estima tão valorizadas na sociedade atual. Assim a vontade média permite investir em algumas novas situações, buscar ativamente oportunidades e aproveitar o que tem, mas pode sucumbir em ambientes de grande competitividade e grandes obstáculos. Nessas situações, alguma insegurança e indecisão podem fazer com que se deixe de aproveitar boas oportunidades. Esse perfil se adapta bem situações com alguma competitividade, mas com desafios moderados e necessidade de se adequar a rotinas (se o controle for alto, principalmente). Do ponto de vista de transtornos psiquiátricos, a vontade média traz um pouco de risco de se desenvolver sintomas depressivos, principalmente quando o ambiente é hostil ou cronicamente estressante. Para muitas pessoas a vontade &eacu te; média, mas instável (geralmente nesses casos a raiva é média ou alta e/ou o controle é baixo). Isso gera instabilidade de humor, já que a vontade é o alicerce do humor, e essa oscilação afeta a auto-estima, a confiança e o crédito pessoal. A vontade média pode proteger do desenvolvimento de transtornos relacionados a excessos comportamentais em compras, jogo e drogas de abuso, mas principalmente se a raiva for baixa e o controle for alto (ver a seguir). Alguns podem usar drogas buscando o aumento de estímulos para suprir alguma deficiência de vontade. A lapidação desse temperamento exige vencer resistências iniciais e remar contra a maré em situações mais desafiadoras. À medida que algumas conquistas são atingidas, pode se criar um círculo virtuoso que gera mais vontade e iniciativa. Talvez seja proveitoso buscar ponto s de apoio que ajudem a não desistir frente aos obstáculos maiores. Pode ser uma boa estratégia tentar fazer parte de um grupo que opere coordenadamente e que sirva como estímulo para manter a atividade em um nível mais alto. Para algumas pessoas, passar a fazer atividades mais competitivas ou agressivas (por exemplo, um tipo de luta), pode aumentar a vontade.
Controle
O controle é a capacidade de realizar as tarefas relacionadas ao dever. O controle entra em ação para agirmos quando não temos vontade e para limitar as ações impulsionadas pelo desejo. A capacidade de controlar a ativação mental faz com que ela seja expressa mais na forma de vontade do que de raiva, e ajuda a tolerar as frustrações. Dessa forma, o controle exerce uma grande função de regulação emocional. O controle confere a capacidade de se organizar e se concentrar nas tarefas, mesmo nas situações mais tediosas. O controle também está associado à harmonia social e a cooperatividade, que requerem funções mentais elevadas, como perceber o que é melhor para o grupo e como os outros estão se sentindo nas diversas situações. O senso de dever tende a favorecer o outro ou o grupo em detrimento de si, e assim aumenta a cooperatividade entre os indivíduos. Por essas razões, em geral o controle está associado a vantagens e a falta de controle tende a gerar problemas.
Controle Alto
A avaliação apontou que o seu nível de controle é alto.
Esse perfil conta com alta concentração, foco, atenção, disciplina, organização, responsabilidade e capacidade de conclusão de tarefas. Esses recursos se apresentam mais valiosos particularmente quando as tarefas são mais longas e entediantes. O controle alto gera vantagens principalmente se houver muitos deveres a serem cumpridos ou tarefas mais desgastantes. Essas características de atenção e responsabilidade costumam estar presentes já nos primeiros anos de escola, e tendem a aumentar ainda mais no começo da idade adulta. O controle alto ajuda a controlar as emoções, o que é particularmente útil nas pessoas muito ativas mentalmente. O controle alto consegue canalizar essa ativação como vontade ao invés de raiva, e direciona o indivíduo sobre o que deve ser feito, como e quando. Não é costume deixar as tarefas p ara a última hora, a não ser que sejam muitas, e se tem o gosto de fazê-las bem. Em situações sociais mais complexas ou em situações pontuais, o controle alto favorece a percepção de sutilezas do que está acontecendo, o que, junto com a responsabilidade, se traduz em crédito pessoal perante os outros. O controle alto também faz com que o comportamento e o pensamento sejam mais padronizados ou “certinhos”, passando uma sensação às vezes exagerada de conformidade às regras, mas isso também depende das outras emoções. Essas características tendem a ficar menos aparentes se o medo for baixo e/ou a vontade for alta, que também podem aumentar a originalidade dos muito controlados. De qualquer maneira, o controle alto favorece a boa execução de tarefas, mas muitas vezes pode ser visto pelos outros como “chato&rdqu o; ou perfeccionista. Do ponto de vista de transtornos psiquiátricos, o controle alto pode se associar a sintomas de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e de anorexia nervosa. O controle alto exerce alguma proteção contra instabilidade de humor e excessos comportamentais. O controle alto se adapta melhor quando se tem que depender do senso de dever e de organização para produzir, particularmente em tarefas longas e complexas. A lapidação dessa característica é abrandar o excesso de exigência, a obsessividade e o perfeccionismo que muitas vezes é imposto aos outros. Há momentos em que essas características são menos importantes, e pode ser bom afrouxar um pouco o nível de exigência em função da harmonia social.
Raiva
A raiva é o produto dos desejos e vontades não realizados. A vontade (ou desejo) e a raiva são expressões diferentes da uma mesma força de ativação mental. A raiva surge quando algo acontece contra a nossa vontade. Algumas vezes ela emerge em função de algo que não queríamos que acontecesse, como por exemplo, quando nos roubam ou furam a fila na nossa frente. Outras vezes, é quando queremos muito que algo aconteça e há um bloqueio, como quando o nosso time erra um pênalti ou quando queremos chegar a algum lugar e o trânsito nos impede. A ativação mental, quando se manifesta sem bloqueios e é canalizada a um objetivo, é a própria vontade. Quando é barrada ou está caótica, é raiva. A raiva também pode ser canalizada exatamente contra a barreira que se opõem à vontade com o objeti vo de destruí-la ou dominá-la. Mas nem sempre isso pode ser feito. A raiva é, entre as emoções básicas, a maior geradora de problemas. Ela corrói por dentro e por fora. No longo prazo, faz o raivoso desgastar seus pontos de apoio e seus vínculos, deixando-o só e sem suporte. E como a arrogância e desconfiança fazem parte da raiva, a culpa costuma ser dos outros. O lado bom da raiva é a força para conquistar posições mais altas hierarquicamente e para se defender de agressores. Uma das principais funções da raiva é justamente tentar remover o que bloqueia a realização da vontade e dos objetivos. Infelizmente, muitas vezes a raiva gera outra reação oposta também forte, já que ninguém gosta de lidar com a raiva alheia. Como é uma emoção quente e desmedida, facilmente sai do controle e pode ati ngir níveis muito perigosos, principalmente com medo e controle baixos. Assim como para as outras emoções básicas, algumas pessoas têm uma tendência maior a sentir raiva, ou seja, ela determina características do temperamento. As pessoas mais equilibradas e estáveis têm como marca a baixa raiva. A arte em relação à raiva está em expressá-la nos contextos adequados, com intensidade proporcional ao fato e de modo que facilite a busca de soluções dos embates.
Raiva Média
A avaliação apontou que o seu nível de raiva é médio.
Esse perfil traz algumas características de irritabilidade, explosividade, impaciência, agressividade, assim como propensão a ser desconfiado, rancoroso e vingativo. Do ponto de vista social, a pessoa com raiva média pode ser percebida como intolerante e dominadora em alguns contextos. A vantagem do perfil de raiva média é poder contar com a sua força em situações em que se é desafiado ou agredido, o que protege o próprio território. Em outras circunstâncias, um pouco de raiva favorece a conquista de novos territórios. Mas essa capacidade de defesa e ataque muitas vezes produz outras perdas e também coloca o indivíduo em situações de risco e desadaptação social. Por estar associada com algum grau de desconfiança, há uma facilidade em identificar precocemente quem pode lhe prejudicar, mas algumas vezes pode considera r como inimigo ou tratar mal alguém que não lhe quer mal. Em outras palavras, a desconfiança protege, mas também pode isolar o indivíduo. As desvantagens da raiva média ocorrem quando ele é mal aplicada, seja pela intensidade desproporcional, seja pela freqüência em que se manifesta. No longo prazo, os efeitos da raiva média podem ser deletérios para as relações afetivas e sociais. A reação de raiva deixa as pessoas em torno inicialmente assustadas, e com a repetição, traumatizadas. Assim, a tendência é o afastamento dessas pessoas ou a perda da naturalidade nas relações. Quando se trata da relação com um outro raivoso, a conseqüência é o surgimento de discussões, desacertos e brigas. Como a intensidade tende a ser alta, e ambos tendem a ser orgulhosos e rancorosos, às vezes basta uma forte desavença para rachar a relação de modo irreparável. A raiva também está associada à forte combatividade, e é a base da inveja. As pessoas de raiva média também tendem a ver o mundo em um formato tudo-ou-nada ou 8 ou 80 em algumas situações, principalmente emocionais. Esse padrão de pensamento também pode se manifestar ao rotular pessoas ou situações de maneira dramática e instantânea. Como muitas coisas são contínuas e graduais, a pessoa pode ficar meio fora de sintonia com o ambiente e com a visão dos demais. Do ponto de vista de transtornos psiquiátricos, a raiva média confere um risco maior de transtorno de humor bipolar, transtorno de explosividade intermitente, bulimia, os transtornos de personalidade borderline, , narcisista, histriônico, antisocial e paranóide, excessos comportamentais (compras, jo go, direção agressiva) e abuso de drogas. No entanto, muitas vezes em torno dos 40 ou 50 anos a raiva pode surgir ou aumentar e aí sim algum transtorno pode surgir, como depressão agitada, que pode ser considerada como parte de um quadro de bipolaridade do humor. A lapidação da raiva média passa por transformar a energia de ativação da raiva, que destrói mais do que constrói, em vontade, que constrói mais do que destrói. O caminho para se conseguir isso é canalizar a energia a um objetivo produtivo e aumentar a capacidade de controle. As perguntas a serem feitas são “o que está bloqueando a realização dos meus desejos ou a conquista dos meus objetivos” ou “o que está acontecendo contra a minha vontade”? Uma vez identificadas as barreiras, o ideal é elaborar um bom plano de ação, com alternativas e flexibi lidade para resolver as questões. A canalização da energia pode se dar tanto em mudanças no tipo de atividade que exerce ou em fazer algum hobby, que pode ser um esporte, atividade física aeróbica ou uma atividade artística. Assim, a energia represada vai fluindo de maneira produtiva, reduzindo a pressão interna. No plano mental, a maneira de atenuar a raiva é monitorar os pensamentos extremados, do tipo tudo ou nada, e buscar a ponderação em cada situação. A inclusão de uma opção “mais ou menos” ou “neutro” na hora de avaliar os eventos já enriquece e aperfeiçoa muito o padrão mental de quem tem propensão à raiva. Outro aspecto importante a ser desenvolvido é a capacidade de remendar os estragos feitos pela raiva. Isso se consegue com o aumento da comunicação com as pessoas, particularmente em uma posição de “guarda baixa”, que favorece o pedido genuíno de desculpas. Muitas vezes quem age com raiva se arrepende do que fez, mas o orgulho não deixa reparar os danos. Portanto, reduzir o orgulho, pedir desculpas e valorizar o outro é um caminho que diminui o impacto negativo da raiva. Quem tem a raiva média frequentemente consegue ter ou desenvolver essa capacidade.
Sensibilidade
A sensibilidade se refere a quanto alguém se abala frente a situações difíceis da vida, ou seja, o impacto que as adversidades causam na pessoa. Os fatores que levam a esse desgaste podem ser de várias naturezas, como estresse no trabalho, situações de pressão, frustrações, eventos traumáticos, mas também incluem as relações pessoais, como críticas e rejeição por partes de outros. A tendência a se culpar e a dependência de aprovação dos outros também são manifestações de sensibilidade alta. No contexto usado aqui, a sensibilidade está relacionada à vulnerabilidade, e não no sentido de ter uma percepção aguçada, ou uma sensibilidade artística. Portanto, a sensibilidade alta nesse teste indica dificuldades e problemas em lidar com eventos desagradáveis e adversos.
Uma vez abalado por algum estressor, a capacidade de recuperação tem a ver com outras dimensões emocionais, principalmente com a vontade alta, mas o medo baixo, a raiva baixa e o controle alto também favorecem a recuperação.
Sensibilidade baixa
As pessoas com sensibilidade baixa são, de maneira geral, resistentes às “pancadas” da vida e se abalam pouco quando há algum atrito pessoal. É claro que todos têm um limite que pode ser ultrapassado gerando danos e sofrimento, mas quem tem sensibilidade baixa não costuma ser afetado pelos eventos cotidianos ou de ordem menor. O que abala são os estressores mais fortes. No entanto, quem tem sensibilidade baixa às vezes se coloca em situações de pressão mais alta, exatamente porque a toleram bem. Essa característica, junto à boa capacidade de tolerar frustrações, pode dar vantagens competitivas para situações complexas, difíceis e imprevisíveis. Mas mesmo rendendo bem, há o risco de se ter os limites ultrapassados por se tratar de situações de alta demanda, que podem gerar desgaste e prejuízos pe ssoais, pelo menos de ordem subjetiva.
A sensibilidade baixa tende a facilitar a manutenção das relações pessoais, tanto próximas (família, amigos) como mais distantes (colegas), por não se sentir afetado ou magoado por pequenos atritos ou tensões. Em outras palavras, a mágoa não fica acumulada.
Temperamento Eufórico
O temperamento eufórico é exuberante e tem muita energia. Essa energia alta pode se expressar como vontade, como desejos intensos e/ou como raiva alta ou pelo menos média. Quando a energia é alta e canalizada, se expressa como vontade, iniciativa e capacidade. Já é alta, mas está desregulada, se manifesta como desejos compulsivos e/ou raiva. O medo costuma ser baixo, mas pode ser médio. O controle tende a ser médio, mas se for alto ajuda muito na execução e aproveitamento de toda a sua energia. Se o controle for baixo, e ainda mais com raiva média ou alta, o resultado em geral é pouca responsabilidade, explosividade e comportamentos de prazer em excesso.
A ativação mental, para ser expressa harmonicamente na forma de vontade, precisa ser controlada e ter um foco ou direcionamento. Os eufóricos em geral têm grande ativação mental, que podem ser difíceis de se lidar porque o excesso de energia torna a ativação mental mais caótica, instável e suscetíveis ao exagero. Assim, há uma sobrecarga para ser controlada. Quando a dose que pode ser controlada é ultrapassada, surgem as reações emocionais intensas e desproporcionais, que afetam a maneira de ver e se relacionar com o mundo.
Além das características de irritabilidade, impaciência e impulsividade, o temperamento eufórico costuma apresentar um padrão de pensamento e comportamento do tipo tudo-ou-nada, ou 8 ou 80. Essas características estão associadas à tendência de serem mais sensíveis à rejeição e reativos à critica, de terem reações emocionais intensas, e excessos comportamentais seguidos de culpa e remorso. A baixa tolerância à frustração também costuma ser um problema. Ainda assim, querem que as coisas sejam do seu jeito, mesmo que para isso tenham que ser impositivos ou até manipuladores. Se houver instabilidade de humor, podem ter dificuldades com concentração e atenção, particularmente para situações em que não estão interessados, e enjoar rapidamente de pessoas ou de atividades. Para os outros e até para si mesmo, a expansividade pode ser fascinante por um lado, mas cansativa por outro, em função dos excessos.
As pessoas com esse perfil geralmente concebem que seu jeito de ser está associado a problemas de grau moderado a alto, mas também a uma boa dose de vantagens e benefícios. Nas questões relacionadas a trabalho, quem tem o temperamento eufórico costuma ser particularmente bom no que gosta, mas seu rendimento cai muito quando não está interessado. Também são muito competitivos. Sua força está em iniciar projetos e atividades que envolvem algum desafio, mas podem sofrer para executá-los em longo prazo. Muitas vezes se excedem nas reações e reclamações para conseguir o que querem, o que pode atrapalhar as relações. Em função da ambição, da mudança de interesses ou intolerância a rotina, alguns eufóricos têm um histórico de muitas mudanças de trabalho. Outros se adaptam bem a trabalhos em que essas características possam ser contempladas (horários flexíveis, viagens a trabalho, mudanças de ambientes e desafios).
No plano intelectual, tendem a ser convictos sobre o que pensam, mesmo que sem muita fundamentação. Ao mesmo tempo, quando as evidências ou os resultados reais vão contra as suas idéias, podem ter dificuldade de aceitar seus erros perante os outros, o que faz os eufóricos serem percebidos como donos da verdade. Nos casos extremos, têm uma idéia fixa que nem o melhor dos argumentos é capaz de demover, porque enxergam os fatos de realidade e projetam intensamente seus desejos e fantasias, praticando fortemente o auto-engano. Em geral, conseguem ver os aspectos positivos, e deixam de observar os aspectos mais duros da realidade e de si, o que pode incomodar e gerar atritos com as pessoas mais realistas. Quando sofrem, além de ficarem com raiva, é comum adotarem algum comportamento em excesso no terreno do prazer, como compras, festas, drogas (cigarro e bebida, principalmente) e/ou comida (mais doces). Mulheres frequentemente lidam com essas fases falando mais (muitas vezes ao telefone) para tentar desaguar os sentimentos ruins. Fases de TPM deixam as eufóricas particularmente irritáveis, extremadas, explosivas e sensíveis.
Tensões e atritos são comuns nas relações afetivas de pessoas com umtemperamento eufórico mais descontrolado, especialmente nas relações mais íntimas. As características de dominação, irritabilidade, agressividade (verbal na maioria das vezes) e a desconfiança podem minar os vínculos. Nesses momentos, o ambiente todo chega a ficar contaminado em função da forma e da intensidade das reclamações, imposições e cobranças. Algumas vezes as relações íntimas adquirem o padrão de um amor obsessivo, ou ainda de ?tapas e beijos?. Surtos de explosividade, raiva, desconfiança e possessividade costumam ter um preço alto nos relacionamentos amorosos dos eufóricos. Também cobram afeto ativamente, e quando estão mais negativos só dão atenção e carinho depois de terem recebido. Por outro lado, por serem 8 ou 80, quando encontram uma pessoa que concebem como especial, defendem o relacionamento com unhas e dentes.
Como é um temperamento que costuma ter problemas, é importante buscar maneiras de atenuar os traços mais disfuncionais e melhorar a adaptação ao seu ambiente e ao seu círculo social. Psicoterapia e psicofármacos podem ser bastante úteis para diminuir a negação, a onipotência, o extremismo, o imediatismo e a irritabilidade. É muito importante tomar consciência desses traços, e direcionar a energia para atenuar o que é mais prejudicial desse jeito de ser. No caso dos eufóricos, mesmo reconhecendo que tenham problemas, o mais difícil é se deixar ajudar e seguir mudanças ou tratamentos propostos. Aqueles que conseguem, têm enormes benefícios por poderem aproveitar melhor suas qualidades sem serem boicotados pelos seus defeitos.
Os pensamentos mais extremistas devem ser questionados e colocados à prova. O desafio é buscar as respostas afetivas na medida certa e proporcional aos fatos. Outro aspecto a ser desenvolvido é conseguir manter simultaneamente (e não um ou outro) os sentimentos positivos e negativos sobre alguma atividade ou pessoa. A maioria das coisas e das pessoas não é só boa ou só má. É preciso entender isso em primeiro lugar, e depois treinar a capacidade de perceber esses aspectos ao mesmo tempo, desenvolvendo a terceira opção, que é o caminho do meio ou o meio termo. Esse passo já ajuda muito a desenvolver mais tolerância. Em um estágio posterior, vem uma maior aceitação afetiva dos fatos com sua complexidade, ou seja, não querer mudar todas as coisas para se ajustarem aos próprios desejos e fantasias. O amadurecimento dessas características permite com que as relações fiquem mais estáveis, regulares e duradouras em todos os níveis. À medida que os resultados positivos dessa postur a são vivenciados, pequenas mudanças de comportamento podem ser adotadas, que por sua vez direcionam a outros resultados mais positivos.





Você terminou a segunda fase do teste do Temperamento.
Segue abaixo o resultado desta fase.
Transtorno Psiquiátrico
Atualmente
No Passado
Ansiedade Generalizada
Possível
Improvável
TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo)
Provável
Improvável
Fobia Social
Improvável
Improvável
Personalidade Esquizóide
Improvável
Improvável
Transtorno de Estresse Pos-Traumático
Improvável
Improvável
Anorexia Nervosa
Improvável
Improvável
Bulimia Nervosa
Improvável
Improvável
Depressão
Improvável
Improvável
Distimia
Improvável
Improvável
Transtorno Desafiador Opositivo
Possível
Improvável
Transtorno de Conduta
Improvável
Provável
Transtorno de Personalidade Antisocial
Possível
Improvável
Esquizofrenia
Improvável
Improvável
Transtorno Dissociativo
Improvável
Possível
Transtorno Personalidade Borderline
Improvável
Improvável
Mania
Improvável
Improvável
Déficit de atenção
Não avaliado
Improvável
Hiperatividade
Não avaliado
Improvável

=== === ===

Eu fiz este teste à muito tempo, pra ser preciso terminei ele em 27 de agosto de 2013, e comecei ele em 30 de julho de 2013. Mais de um ano que comecei, quase um ano que completei.

Mas, não acredito nisso. Ou no mínimo não levo tão a sério. Acho que o laudo tem de ser dado por um especialista, cara a cara, face a face, olho no olho.

Mas para quem se interessar em fazer: http://temperamento.com.br

Ainda sobre isso, quero fazer um analogia aqui, vejamos se pegam:
Imagina a história do exorcismo de Emily Rose. Lembrou? Certo.
Temos dois lados, ou ela está doente, ou está possuída. Ela acredita estar possuída pois é cristã. Os médicos acreditam que ela é doente, pois são médicos (e acredito que em sua maioria céticos).
E ambos os lados possuem outros dois lados cada um: Superstição e diagnóstico médico.
Agora explique-me: por que nenhum ateu até hoje (ou pelo menos não há história de meu conhecimento, se houver, por favor me digam) foi possuído pelo Diabo?

As pessoas só acreditam naquilo que querem acreditar. A solução pode estar em mais de um lugar. Basta você querer.

Então decidi não me abalar por isso, e muito menos ficar agindo como se tivesse que evitar ou fortalecer isso.
Apenas continuo vivendo como sempre vivi.

E o que isso tudo tem a ver com hoje?

É que hoje é mais um daqueles dias em que me sinto solitário. Bateu um ar melancólico.
Sei que não estou solitário, mas às vezes me sinto assim, como a maioria das pessoas eu acho.
A verdade é que gosto de ser solitário (às vezes).
É legal você estar sozinho às vezes, sabe? Eu tenho um sonho inclusive (que ainda realizarei), que é de sair de moto por ai, sem rumo, sei lá, ficar um tempo fora, de preferência sozinho, pois dificuldades virão, e as quero enfrentar sozinho, ou no mínimo não quero que passem dificuldades por minha causa. Não que eu não gostaria de uma companhia de um amigo, ou namorada, ou filhos, ou pais e etc, mas sabe, não acho que todos precisam disso, acho que vai de cada um pra cada um. Apenas acho que EU, preciso disso.

E sempre paro pra pensar nisso quando me sinto cheio de dúvidas. Penso que preciso sumir para clarear a mente, para poder em paz mergulhar no profundo dos pensamentos.

Cheio de dúvidas em relação à meu futuro.

Entro naquele dilema, e inclusive conversei sobre isso com um amigo duas semanas atrás:

Devemos fazer aquilo que gostamos e não sermos bem (ou não tão bem) sucedidos, ou fazer aquilo que não gostamos (ou no mínimo não damos a mínima ou fazemos por ser o mais fácil) e sermos bem sucedidos?

Bom, essa pergunta eu vou responder com um raciocínio lógico de uma pessoa que analisa as situações:
O ideal seria no mínimo ter uma boa formação e boas indicações de algo que você não precisa gostar, mas que lhe ajudaria caso o cerco apertasse, para então depois fazer aquilo que realmente gosta.
Se a situação ficar difícil uma hora (o que realmente pode acontecer), você terá pra onde correr.

Devemos ser "escravos" para sempre? Não precisamos de um chefe para sermos. Se nós mesmos formos, de certa forma ainda seremos escravos.
Aliás, pensando melhor, acho que em qualquer situação somos escravos de nós mesmos apenas.
Como quando dizem que "Seu pior inimigo, é você mesmo.".

Pois é, ultimamente tenho pensado assim. Queria só terminar essa faculdade, ficar no emprego que estou, até ter dinheiro pra fazer o que eu quero (agora) ou o que me der na telha (no futuro), e se desse merda, eu teria como arrumar outro emprego decente, pelo menos para me manter.

Enfim...
Foi só um desabafo de uma terça-feira melancólica, que gostaria de ter ficado até mais tarde na cama ao invés de ter pego mais um metrô lotado.
O que me consola neste momento, é que a hora do almoço ta chegando!

Obrigado para os que leram tudo, de coração. :)

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